sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz Natal!


Feliz Natal a todos!
Saudade!
Muita paz! Beijossssss

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Pátria amada

Ouviram, certa vez, do Ipiranga, um brado.
Será que são incapazes de ouvir, não só do Ipiranga, mas, da Vila Prudente, do Sacomã, da Vila das Mercês, Vila Carioca, Vila Alpina, Vila Zelina, Jabaquara, Santana, Vila Olimpia, Freguezia do Ó, do Bras, do Bixiga, do Centro, do Brooklin, Pompéia, da Mooca, Itaquera, Guaianazes, Jaguaré, Jaraguá, Sapopemba, Água Rasa e de todos os cantos de São Paulo e do Brasil, os brados retumbantes deste povo varonil que sofre...sofre e trabalha, sem deixar de ter esperança, sem deixar de acreditar num futuro melhor?
Que pena que nosso líderes governamentais esqueceram de seus compromissos de honra, quando assumiram seus postos, cheios de promessas maravilhosas que, efetivamente, se cumpridas, trariam igualdade e justiça sociais.
Pão sobre a mesa, transporte público descente, atendimento médico, moradia, escolas públicas, são essenciais para qualquer população e seria digno por parte de qualquer instituição governamental providenciar.
Nosso povo heróico não desiste de trabalhar, mesmo estando cada vez mais pobre para que nossos líderes fiquem cada vez mais ricos.
A classe patronal cada vez mais rica e pagando menos impostos, enquanto o povo varonil, filhos desta Pátria amada, sucumbem diante de tantos tributos, agonizam presos em malhas finas, tentando explicar de que maneira heróica foram capazes de viajar para o circuito das águas, enquanto os magnatas desfrutam de cruzeiros ostentosos, viajam para paraísos fiscais e hospedam-se em hotéis luxuosíssimos, mais parecidos com castelos de príncipes árabes, sem nenhuma satisfação a dar a ninguém.
Oh, Brasil, terra adorada, símbolo de amor eterno, da paz no futuro e da glória do passado, mas, que o sol da liberdade nem sempre brilha sobre todos os seus filhos e o penhor desta igualdade foi esquecido. Foi esquecido porque seus filhos gentis tem memória curta e, embora com braços fortes, a consciência do poder é fraca.
Brasil, gigante pela própria natureza, belo, forte, impávido colosso e em seu céu resplandece o Cruzeiro que seus filhos já não conseguem enxergar, por tanta poluição do ar e por não conseguirem mais erguer a cabeça para olhar o céu.
É preciso que erguemos a clava forte da justiça, não fugir da luta e não temer a morte...a morte do comodismo e da omissão, estes monstros que devem ser extirpados deste solo, oh Mãe gentil.
Nossa história mostra a nossa descendência...descendentes de heróis que lutaram pela liberdade, igualdade, fraternidade; palavras que, por si sós, são o programa de toda uma ordem social e realizariam a ordem e progresso mais absolutos da humanidade. Basta que os princípios que representam possam ser inteiramente aplicados.
Em breves dias, uma vez mais, teremos a chance de mudar a história e fazer um Brasil novo, pois um sonho intenso, um raio vívido de amor e de esperança descerá sobre nós... Comecemos por trabalhar, antes de tudo, a base do edifício antes de querer coroar-lhe a cumeeira.
Temos que ter bom senso, inteligência, dignidade, critério, memória.
Que tenhamos por base a liberdade, igualdade, fraternidade, mas que, não sejam somente dizeres escritos em bandeira, mas sim, que estejam em nossos corações e corações não se mudam com decretos.
Para formarmos um lindo pomar temos que, antes de tudo, limpar o terreno de pedras, espinheiros e pragas, preparar a terra para receber as boas sementes. Assim, elas poderão germinar, crescer, florescer e frutificar.
Então verá, terra adorada, que seus filhos não fogem da luta e extirparão todo o mal, para que a ordem e progresso se façam, pelos caminhos do bem, oh Pátria amada, Brasil.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Memórias sessentistas - Por Miguel Chammas

Anos 60, eu estava no auge da minha curtição de boemia. As noites eram todas muito bem aproveitadas e os dias, mesmo quando totalmente estafado, eram de muito trabalho. Fui educado pelo Sr. Alfredo e por D. Terezinha que o trabalho é sagrado e não aceita negligências. Então, por mais que o retorno à casa, todas as noites, viesse ocorrer depois das quatro horas da matina, às sete eu tinha de estar desperto para dar continuidade à labuta do dia a dia.
Para melhor adaptação da minha vida agitada, busquei trabalhar com algo que me desse espaço para alguns momentos de descanso ao longo do expediente. Assim, candidatei-me e fui aceito na firma Auto Asbestos (Baterias Durex), cujos escritórios estavam localizados na Rua Dr. Ricardo Batista (Bixiga City), a uma quadra e meia do 307 da Rua Major Diogo, onde eu residia. Fui admitido no setor de Crédito e Cobrança para exercer as funções de "informante". Assim, no inÍcio do expediente, recebia, juntamente com o Oswaldinho, outro informante do setor, as fichas a serem preenchidas com informações comercias...
mais em http://memoriasdesampa.blogspot.com

domingo, 22 de agosto de 2010

Ostentar Pinto no nome - Por Arthur Miranda




Esta história, apesar de parecer estranha, é a mais pura verdade.
Trata-se de pessoas queridas, meus familiares muito próximos, os quais eu só troquei os nomes.
Em 1948 Marlene Miranda Araújo conheceu e resolveu mais tarde casar-se com Armando Pinto de Castro.
Casaram-se em 1949 na igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó e no Cartório civil da Freguesia que, na época, ficava localizado na Rua Diogo Domingues, local onde permaneceu por muitos e muito anos, a ponto da mesma ficar conhecida no bairro como a Rua do Cartório.
Casaram-se e tiveram dois filhos, o Edílson Pinto de Castro e Iran Pinto de Castro.
Depois de, Marlene passou a usar o Pinto do seu marido, em seu nome e assim virou Marlene Miranda Araújo Pinto de Castro.
Tudo ia bem e eu jamais vi ou ouvi Marlene reclamar do inconveniente de, agora, ser obrigada a usar o Pinto do seu marido... mais em http://memoriasdesampa.blogspot.com

Muita paz!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Encontro dos autores

Nesta última sexta-feira (13/08/10) autores do site São Paulo Minha Cidade (www.saopaulominhacidade.com.br) e do blog Memórias de Sampa (http://memoriasdesampa.blogspot.com), reuniram-se no Espaço Cultural do Tango, no bairro do Ipiranga, em Sampa.
Foi sensacional. Uma noite muito divertida, com boa comida, bom vinho, boa música e exclente companhia.
Valeu!
Algumas fotos do encontro estão aí, nos slides.
Muita paz!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O Bixiga e eu - segunda parte - Por Zeca Paes



Por volta do ano de 1970, já com mais de vinte anos, acabei indo morar no Bixiga, na Rua Condessa de São Joaquim. Essa rua começa na Avenida Liberdade e termina exatamente em frente a um castelinho, na Brigadeiro Luis Antonio. Assim como o Teatro Paramount de minha infância, esse castelinho se somou às minhas referências do bairro. Construído também em estilo eclético, com toques art nouveau, surgiu dos sonhos de um italiano, no início do século XX (1907-1911). Tem até um minarete em estilo árabe! Sua história não é muito conhecida e, por isso, acabaram sendo criadas muitas lendas em torno desse casarão misterioso que passou muitos anos em total abandono...
saiba mais em http://memoriasdesampa.blogspot.com ~

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Verdade ou imaginação



Vendo a notícia sobre o lançamento do livro “Lendas Urbanas”, do autor Jorge Tadeu, pela Editora Planeta, na Bienal do livro 2010, que acontecerá de 12 à 22 de Agosto de 2010, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, Av. Olavo Fontoura, 1.209, em São Paulo, lembrei-me de momentos assustadores que vivemos na escola primária.
Antigamente, as primeiras letras aprendíamos na escola que se denominava “escola primária”. Hoje, é o primeiro ciclo do ensino fundamental.
Este período de minha vida estudei no Círculo Operário, hoje Colégio João XXIII, na Rua José Zappi, na Vila Prudente... saiba mais
http://memoriasdesampa.blogspot.com/

sábado, 10 de julho de 2010

I'm alive


Olá, amigos queridos! Saudade!

I'm alive!

Tenho me dedicado à família, ao meu trabalho, à saúde... Mas, também, decidi ajudar um grupo de amigos, autores do site São Paulo Minha Cidade, num projeto.
Isto tem tomado meu tempo, felizmente, pois, gosto de bastante trabalho.
Neste projeto, tenho revisto muitas coisas sobre Sampa, meu berço esplêndido e, confesso, cada vez mais eu a amo.
Claro que todos nós amamos nossas cidades natal. Que bom!
Mas, tenho visto São Paulo com os olhos dos autores envolvidos neste projeto. Recordando situações e nos contando suas vidas e suas histórias, complementando a própria história de São Paulo.
Sampa...com tantos contrastes. Tão gigante e tão espremida, mas, que se expande cada vez mais, emendando-se a 38 municípios ao seu redor... Mais de 22 milhões de habitantes...
Assuta, né?!
Sampa...coração amigo...casa de mãe (sempre cabe mais um)
Sampa...locomotiva do Brasil!
Sampa... que em sua face multicultural, retrata a resistência de seu povo.
Sampa...De pequeno vilarejo se fez gigante com sua força econômica resistente às adversidades.
Eu passaria horas discorrendo sobre Sampa, assim como todos os brasileiros discorreriam por horas sobre suas cidades.
A verdade é que amamos o Brasil.
Venho voltando, devagar, mas, com muita saudade deste recanto blogueiro querido, saudade de todos os amigos, de seus textos, de seus comentários...
Bem...estou voltando.
Agradeço por todas as expressões de carinho, nos comentários do texto anterior. Muito obrigada!
Valeu!
Muita paz!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

síncope



O balde estava cheio e começava a transbordar. Derramava muito, totalmente sem controle.
Uma analogia simples, mas, era assim que o corpo estava. Vazando, cheio de problemas e sem controle.
Gritava em silêncio e dava sinais, mas, eu protelei...adiei...acreditei que era simples, que era um mero problema de hipertensão. Porém, a coisa ficou séria.
Foi na manhã do dia 17 de Maio deste ano de 2010. Eu estava trabalhando, como de costume, num ritmo alucinado. Muitas coisas a fazer e fazendo tudo ao mesmo tempo. Não gosto de deixar nada para depois, não adio tarefas e esse é meu mal. Meu pobre corpo tem algumas limitações, infelizmente. Afinal, já não sou mais uma menina...nem mocinha....ai.
Eu, que sempre parafraseio “preste atenção nos sinais”, não prestei atenção às evidências que meu corpo mostrava. Na verdade, eu sabia, mas, eu não queria admitir nem parar.
Veio a parada compulsória. A síncope.
Tive 5 desmaios. Três naquela segunda-feira. O primeiro, no escritório. Foi aquela correria, disseram-me depois. Os colegas vieram em meu auxílio, carregando-me para uma poltrona da recepção. Depois, fui levada ao pronto socorro. Ao tentar descer do carro, outro desmaio. Pressão arterial altíssima. Enquanto aguardava a sequencia do atendimento, outro desmaio. Após várias horas e alguns medicamentos, fui liberada para ir para casa, sem que explicassem a causa dos desmaios.
A noite, já em casa, Miguel todo solícito e preocupado, não media esforços para me deixar bem acomodada. Mais tarde, um telefonema para minha irmã Claudia e a bronca. No mesmo instante, ela ligou para a amiga Ivana, um anjo, disfarçado de enfermeira, que cruzou nosso caminho. Ela ligou imediatamente para o Dr. Aroldo que se prontificou a me examinar e verificar o que estava acontecendo.
Começava a longa trajetória pelos vários setores do Hospital São Paulo, lá na Vila Clementino, onde estudantes e professores da Universidade Federal de Medicina do Estado do São Paulo me examinaram, pesquisaram, investigaram, sempre ao comando e orientação do Dr. Aroldo, um médico maravilhoso, ético, compromissado, sem deixar de ser alegre, espirituoso e amável.
Quando chegamos na Rua Botucatu, 602, onde fica o Centro Alfa, desmaiei novamente, bem na calçada da rua, onde Ivana nos aguardava e nos recebia com um abraço apertado. Claudia me segurou e Ivana foi, às pressas, buscar uma cadeira de rodas. Já dentro da clínica, durante os primeiros atendimentos e exames, mais um desmaio.
Praticamente, fui virada pelo avesso. Além de passar por uma desintoxicação medicamentosa, ao londo destas semanas. Sim. O medicamento que eu vinha usando, por recomendação e critério médico, simplesmente estava me matando. Provocava o que os médicos da UNIFESP classificaram como SÍNCOPE, causada por alta dose de betabloqueador, levando a uma demora na irrigação sanguínea do cérebro, o que provocava o desmaio. Eu apagava por alguns segundos, depois voltava. Um erro médico, vejam só, do cardiologista que me atendia em São Bernardo do Campo.
Os diversos exames, aos quais fui submetida, encaminhados pelo Dr. Aroldo da UNIFESP, foram mostrando vários outros problemas.
Hoje posso compreender como meu organismo estava completamente descompensado. Nódulos na tireóide causaram muitos problemas. Somados a uma obstrução na artéria renal, podem ter estimulado o aumento da pressão arterial e levando ao aumento de todos os índices do meu sanguinho. Uma bela esteatose hepática grau 3 e a festa está completa.
Dieta rigorosa, supervisionada pela mana Claudinha – motorista, guardiã e companheira constante - e acompanhada por Ivana que providenciou todos os exames e consultas. Novos medicamentos para controle da pressão arterial e do colesterol. Consultas com endocrinologista e nutricionista para conter os avanços dos problemas apresentados e as consultas constantes com o cardiologista.
Bem...estou buscando melhor qualidade de vida. Os males foram para meu bem. Hoje estou menos ansiosa, mais cuidadosa com a dieta, porém, não menos estressada. Esta parte é mais difícil.
Vou pedalar uma bicicleta simples, pela ciclovia dos jardins da orla. Céu e mar, sem medo de ser feliz!
Em breve, volto a escrever.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

check up

Olá, queridos amigos leitores!

Compulsoriamente, terei de fazer uma parada para um check up.
Estou dodói. Snifff!
Mas, espero ficar bem, em breve, para ler e escrever, que são atividades que gosto muito.
Já estou sentindo saudade de todos os blogs amigos que costumo visitar.
Peço, por favor, não esquecerem de mim em suas orações.
Até breve, amigos!
Eu os respeito, muito.
Muita paz! Beijossssssssss

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Os juizes do Juiz


Livro lido.
Presente bem aproveitado.
Agradeço.
Hoje, vejo os juizes de futebol com outros olhos.
Penso que, até, os compreendo...como também compreendo os comentaristas, críticos, jornalistas e afins.
Algumas crônicas do livro eu, simplesmente, amei.
Sem falar da paródia do hino à bandeira....o máximo.
Eu gostaria de ouví-la, cantada pelo Rubens Penz, mas, aceito ouvir o Jens http://tocadojens.blogspot.com , mesmo, tá!
Agradeço ao Jens pelo presente e o parabenizo pela organização, juntamente com Carlos Simon e Moah Sousa, todos do SAFERGS www.safergs.com.br
Valeu!
Muita paz! Beijosssssss

quarta-feira, 5 de maio de 2010

estou cansada


Ando nostálgica...nossa!
Fico lembrando de tudo...um filme passa pela minha mente, ultimamente.
Chego, até, a pensar que devo estar partindo desta para melhor, por tanto ficar lembrando de toda a minha vida em poucos minutos.
Enquanto estou trabalhando, fico centrada no que estou fazendo, mas, basta um ligeiro momento de pausa e fico lembrando de coisas do passado, sentindo saudade de tempos que já se foram, lembrando de pessoas queridas, enfim, o tal filme.
A verdade é que estou extremamente cansada, à beira de um stress físico, mental, total e absoluto.
Preciso descansar, urgente! É uma questão de sobrevivência, eu diria.
Preciso encontrar uma saída. Vou pensar a respeito.
Enquanto isso, vou visitando por aí.
Abraço carinhoso a todos.
Muita paz!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Pacaembu



A caminho do trabalho, sempre fico ouvindo o rádio para saber sobre as novidades, que não são muitas. Hoje, na rádio Bandeirantes, logo cedinho, falava-se sobre os 70 anos do estádio Paulo Machado de Carvalho, o conhecidíssimo Pacaembu, de Sampa, inaugurado em 27 de Abril de 1940.
Orgulhosa, fui ouvindo sua história que se misturava à história de meu avô materno, filho de imigrantes italianos e louco por futebol e à de meu amado pai, mineiro vindo ainda adolescente para São Paulo e que, igualmente, adorava futebol.
Ao longo da Rodovia dos Imigrantes, fui ouvindo o locutor e me lembrando de quando meu pai e meu avô contavam sobre o feito maravilhoso.
A televisão, rádio, internet e jornais estão repletos de detalhes sobre tão importante monumento que é o Pacaembu, mas, em minha memória os detalhes eram especiais, pois eu via os olhos expressivos de meus amados pai e avô contando-nos como havia sido, quais as dificuldades e, ainda, sobre a rodada dupla que teve no dia seguinte ao da inauguração.
Indignado, meu avô relatava sobre a maneira desrespeitosa, segundo ele, do público receber sob vaias o então Presidente da República, Sr. Getúlio Vargas, que foi assistir ao desfile e outras homenagens da inauguração, juntamente com Ademar de Barros e Prestes Maia, respectivamente governador e prefeito da época.
Os famosos jogos da estréia, sendo o primeiro Palestra Itália contra Sport Coritiba, Sport abrindo o placar com o gol de Zequinha, mas o jogo finalizou com o placar de 6 a 2 para o Palestra, sendo este o atual Palmeiras, clube que mais comemorou títulos no Pacaembu.. O Segundo jogo, a convite da prefeitura da cidade de São Paulo, Corinthians e Atlético Mineiro, com o placar de 4 a 2 para o Corinthians, contava-nos meu amado pai, cheio de orgulho de seu time do coração.
Por 10 anos o Pacaembu foi o maior estádio da América do Sul, perdendo seu posto para o Maracanã, em 1950.
Pacaembu foi a base de muitos jogos importantes da seleção brasileira de futebol e por longo tempo foi o local oficial de jogos nacionais e internacionais, deixando de ser sede obrigatória depois a inauguração do Morumbi, em 1960.
Ícone importante de São Paulo, recebeu inúmeras estrelas de nosso futebol, além de tantos outras estrelas internacionais. Foi uma das principais sedes dos jogos Panamericanos de 1963.
Suportou as mazelas do tempo, passou por profundas mudanças, entre elas a derrubada da concha acústica e a construção do tobogã atrás do gol à direita das cabines de imprensa.
Pacaembu orgulha-se, também, de ser um dos maiores divulgadores para o país do talento do garoto magrinho que usava a camisa branca do Santos, Pelé, que tem números impressionantes no estádio do Pacaembu. Em 119 jogos marcou 115 gols.
Hoje é atual casa do Corinthians, o Pacaembu também sedia, anualmente, a final da Copa São Paulo de Juniores, sempre no dia do aniversário da cidade de São Paulo, em 25 de Janeiro.
Sei que meu amado pai e meu querido avô sentiriam-se orgulhosos por ver o Pacaembu como um dos principais pontos turísticos da cidade de São Paulo, com a inauguração, em 2008, do Museu do Futebol em suas dependências.
Em seu aniversário de 70 anos, o Pacaembu ganha um importante presente que é ser palco da finalíssima do campeonato Paulista-2010.
Parabéns, Pacaembu. Parabéns, São Paulo. Parabéns, Brasil.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Nostalgia


Ainda me via menina
brincando na roda
girando ciranda.
Mas, me olho e me vejo
mulher amando, sorrindo, criando,
vendo tudo crescer
Olho para trás e olho à frente
vejo a estrada vencida
e o caminho a percorrer.
As mãos vazias...
no coração a força
e a vontade de vencer.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Nando e Bárbara




Olhando as fotos de Fernando, o filhinho da Fernanda, fiquei emocionada e feliz.
Sim. Feliz. Pois Fernanda levou a termo sua gravidez não programada, fruto da paixão intensa pelo namorado.
A primeira vontade foi abortar. Estimulada pelas colegas da faculdade e pela amigas de sempre, estava praticamente decidida a tirar.
Conversou com sua mãe. Tânia, sua mãe, muito minha amiga, trabalhamos juntas, dando aulas, lá na Instituição. A própria Fernandinha foi minha aluna. Conversávamos longamente, após as aulas, sobre muitos assuntos dos quais ela tinha dúvidas. Então, eu pedia a ela que deixasse para o final a nossa conversa, não interrompendo a aula por demais.
Assim fazíamos. Ao término da aula, ela vinha em minha direção para conversarmos um pouco.
Isso fez-me sua confidente de algumas de suas alegrias e tristezas.
Ao conversar com sua mãe sobre a gravidez, a mãe pediu para conversar comigo.
Assim foi feito. Certa noite, Fe ligou em minha casa e me falou sobre a gravidez. Chorava e dizia que não poderia continuar com aquilo. O namorado saiu fora e pediu o aborto. Ela, por sua vez, sentia-se castigada. Deus a castigou? Bem agora que estava estagiando em sua área e preparando sua tese da pós graduação. Não considerava justo. Ela abortaria e pronto. Sabia que não era correto, mas, não queria levar sozinha a gravidez adiante.
Deixei que falasse tudo. Depois foi minha vez de falar. Exortei sobre a dádiva da vida e sobre a benção da gravidez. Lembrei-lhe de nossas aulas. Foquei sobre o que seria justo? Ela continuar sua pós graduação ou ter aos braços, em breve, aquela criaturinha, indefesa até ali, dependendo só dela, mãe, a chance de vir à luz, de nascer, de crescer, de ser sua companhia, seu amigo, seu suporte, seu amparo, quem sabe?
Justo? Mas, Deus confiou a ela esta missão. Linda missão. Maternidade. Talvez o nascimento daquele bebê fosse prioridade e não sua pós graduação. Ela era jovem e teria toda uma vida pela frente para concluir seus estudos. Porém, o bebê só tinha aquela chance.
Contei-lhe a história de minha filha ( um dia conto aqui também) e sobre as quatro meninas que estão entre nós e que vieram de minha filha, menina, grávida aos 17 anos de idade.
Fernanda chorou e disse que iria pensar melhor.
Alguns meses depois, vi suas fotos no Orkut. Gravidíssima, linda, aguardando Fernando nascer.
Hoje vejo as fotos do bebê. Carinha de criança saudável e muito amada. Com o bilhetinho da Fe, para mim. Soninha, ele está aqui, graças a Deus, a minha mãe e a você que tanto me aconselhou.
Foi minha vez de chorar.
Ele vai crescer e ser um homem de bem, com certeza. É o que desejo a todas as crianças. Que possam crescer e serem boas, generosas e justas.
Que Deus ouça nossa prece e nos abençoe.

Hoje tem bolo! Yupeeee!
Sou uma mulher rodeada de tantas outras mulheres. Filha, netas, mãe, irmãs, sobrinhas, afilhada. enteadas, amigas. Mulheres importantes em minha vida. Mulheres que estão próximas a mim e outras, nem tanto.
Hoje, quero dizer de uma mulher em especial. Minha afilhada...a Bárbara. Está fazendo 20 anos de idade, nesta data.
Mulher menina...menina mulher. Embora menina, já resolveu muitas situações como verdadeira guerreira...guerreira mulher!
Parabéns, ! Felicidades! Que Jesus a abençoe com muita saúde e prosperidade!
Amo você!
Muita paz! Beijosssssssss

segunda-feira, 29 de março de 2010

Outono

Interessantes as quatro estações, estas mudanças climáticas que acontecem em determinados períodos do ano, que tem como responsável o movimento de translação da Terra.
Acho fascinante o outono, por ser a fase de transição entre o verão e o inverno.
Outono tem cara de justiça, no meu modo de ver, pois ele apresenta características das duas estações e um especial esplendor. Cenário perfeito para reflexões.
Outono é apaziguador e chega como um bálsamo em nosso auxílio. Vem amenizar o calor, reduzir um pouco a chuva, tem até nevoeiro em alguns lugares, deixando a paisagem incrível.
Dias e noites ficam exatamente iguais, do mesmo tamanho...mesma duração...que legal!
No outono também temos o equinócio, que são momentos em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar...Mais uma conotação de justiça.
O mais fantástico do outono é a coloração da paisagem. No hemisfério norte as folhas ficam mais amareladas, dando um tom dourado e avermelhado, ao entardecer...lindo!
A natureza se renova, no outono...assim como o renovar da esperança em nossos corações.
As folhas, salpicadas pelo ar, sob a dança dos ventos, lembram o aceno de lenços nas despedidas, assim como nas saudações de chegada.
De repente, elas repousam sobre o chão e evocam a brevidade de nossos dias.
Os pássaros se recolhem e se aquietam mais cedo. Sentem o inverno se aproximando. Irão se acasalar para que, na primavera, seus filhotes venham dar continuidade às espécies. Sim. A vida se renova.
Ah, o outono!
Não poderia deixar de citar sobre os frutos que, nesta época do ano, amadurecem, começam a cair das árvores, num verdadeiro festival de perfumes, cores e sabores.
Aguça o paladar...sentimos vontade de degustar algumas iguarias tradicionais que só as temos no outono.
O clima mais fresco do outono pede combinações de alimentos mais condimentados, de caldos, frutas secas, grãos, pães, além das frutas frescas, verduras e legumes desta época...Só nos cabendo o bom senso e equilíbrio para não exagerarmos nas doses e adquirir alguns quilos a mais.
As frutas frescas falam por si e dão um show em todo o outono, sem precisar de apresentações.
Deixo-lhes, aqui, uma receitinha de outono, bem legal, com grãos, fácil e saudável.
Feliz outono para todos! Muita paz!
Bolinho de lentilha e aveia:
Ingredientes:
2 xícaras de lentilha cozida, escorrida e amassada.
1 xícara de migalhas de pão (pode ser farinha de rosca caseira)
½ xícara de aveia
sal a gosto
1 cebola ralada
pimenta branca ralada na hora
Para assar:
farinha de trigo
azeite
Modo de fazer:
Misture muito bem os primeiros seis ingredientes. Faça pequenas bolinhas e asse em forma untada com azeite e enfarinhada ou forma anti aderente levemente untada com azeite, em forno pré aquecido por ceca de 10 minutos
.

terça-feira, 23 de março de 2010

Nossa luta continua

Isso já sabemos...Que vivemos em uma sociedade desproporcional e injusta.
Entendo que para acabar com a disparidade social não depende única e exclusivamente dos órgãos governamentais e que não podemos mais ficar como meros espectadores.
Alguns pequenos gestos, algumas ações, determinadas iniciativas são tão poderosas e capazes de mudar o futuro de uma pessoa, de uma família, de uma comunidade e até mesmo de um país.
É urgente e imperativo que tenhamos ciência disto e que façamos algo. Começando por eliminar de nossa vida a inércia e o desculpismo.
No degrau evolutivo em que nos encontramos já não podemos mais dizer “não posso fazer nada”.
Geralmente, o que afeta diretamente uma pessoa não é objeto de interesse da grande maioria, mas, vivemos em sociedade, em grupos sociais, fazendo de cada um de nós responsáveis pelo bem estar social, exigindo atitudes pelo bem de todos, indistintamente.
Chega de omissões.
Está se tornando insuportável ouvir que a culpa é do governo e que não podemos fazer nada.
Insuportável também ficar ouvindo críticas e ver que se espera muito dos outros sem dar o primeiro passo, sem ações que revertam a situação.
Mas, vale lembrar, tem muita gente disposta a fazer o bem sem olhar a quem.
Muitas ações sociais estão aí e trazem imensos benefícios às comunidades.
Vamos arregaçar as mangas? Vamos agir também?
Não há o que pague ver o sorriso de uma criança, a esperança de um desempregado, o afeto de um idoso, a alegria dos cidadãos, os gestos carinhosos dos mais necessitados, dos mais carentes, que são assistidos e amparados.
Acredito que, com empenho, dedicação e força de vontade, amanhã nossa sociedade será única, sem desigualdade e injustiça sociais.
Nossa luta continua.
Muita paz!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Debaixo da escada da sala

Ah, dona Sonia, não sei mexer nesse troço, não! Assim se justificava a Josi, auxiliar doméstica, em meu primeiros tempos de casada, nos idos de 1977.
Josicleide, ou simplesmente Josi, como gostava de ser chamada, era uma destas pessoas muito simples, vinda do nordeste do Brasil para São Paulo, tentar uma vida melhor, com trabalho honesto. Sem instrução escolar alguma e já com idade madura, obviamente se prestou aos serviços domésticos, função que desempenhava muito bem, pois era limpa e organizada.
Mas, quando o assunto era telefone, ela entrava em pânico. Tinha medo de chegar perto do aparelho. Chegava até a chorar, caso eu insistisse para ela atender.
Naquela época eu ainda lecionava e tinha de sair em determinados horários, deixando Josi em casa, trabalhando solícita.
Josi, se o telefone tocar, atenda, por favor e anote os recados.
Deus me livre, dona Sonia, desconjuro, valha-me Deus.
Deixe disso, Josi. Você precisa vencer este medo e aprender a atender ao telefone. Você verá como sua vida vai mudar. Encurtam-se distâncias com ele. Ficamos pertinho das pessoas, mesmo quando elas estão bem longe.
Com muita insistência de minha parte e com muita paciência, fui demovendo este bloqueio de Josi. Após alguns meses, ela, até, atendia quando o aparelho tocava...ficava ouvindo, sem nada dizer. Só balançava a cabeça, concordando ou discordando, como se estivesse conversando pessoalmente.
Eu insistia para ela falar, pois a outra pessoa não a estava vendo.
Josi, diga alo....diga de onde está falando...
Como é que faz, dona Sonia?
O telefone toca, você atende e diz alo. A pessoa do outro lado, provavelmente, dirá alo e perguntará de onde fala. Então você responde que é daqui de casa. Tem que falar de onde está falando, entendeu? Entendi.
Neste instante, o telefone toca.
Atenda, Josi. Sim, senhora.
Alo. Alo. De onde falam?
E, Josi, corajosamente responde: Debaixo da escada da sala.
O telefone ficava sobre a mesinha console, bem debaixo da escada da sala de estar e ela não se fez de rogada...respondeu com exatidão.
Depois de muito rir, fui em seu auxílio e atendi ao telefone.
Claro que, depois, lhe expliquei a forma correta de atender.
Realmente, a vida de Josi mudou. E a minha também, com a conta de telefone bem gorda, pelas muitas ligações que Josi passou a fazer para seus familiares.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mais um dia


Mais um dia começa e ele é todo nosso.
Que alegria acordar e perceber vida. Ver a luz do dia, sentir os aromas, respirar...
Vida é benção, realmente. Agradeço a Deus, pela dádiva da vida.
Que bom! Mais uma manhã, mesmo depois de tantas etapas difíceis, mas, vencidas. Mais um dia que podemos trabalhar, cumprir etapas, vencer desafios.
Entre um afazer e outro, respirar e sentir vida....sentir nosso corpo, nossos órgãos...vida correndo em nós.
A vida é bela e Deus nos presentou com muitos momentos maravilhosos e com muitos recursos. Nossa inteligência, nossa capacidade de comunicação já são indícios de nosso privilégio, faltando-nos, talvez, um pouco mais de determinação e iniciativa para que nosso rumo se acerte.
Somos felizes.
Feliz vida para todos! Muita paz!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Palavras

Duas mulheres juntas jamais ficarão sem assunto, seja onde for.
Mulheres são muito mais prolixas. Ricas, eu diria, em vocabulário.
Já os homens são mais lacônicos. E, ainda, reclamam das mulheres. Nos chamam de faladeiras. Pode isso? Quanta insensibilidade!
Miguel, por exemplo, fica indignado quando nossa manicure vai lá em casa. Enquanto o trabalho se desenrola não paramos de falar.
Ao longe, ele fica nos imitando, fazendo alguns ruídos, parecidos com os de alguns pássaros.
Nem sofro!
Penso que, na verdade, ele morre de curiosidade sobre o que estamos falando. E, também, por não ter tanto assunto quanto nós.
Aliás, homens só sabem falar sobre futebol ou sobre mulheres. Muito restrito, não é mesmo?!
Numa festa, por exemplo, um grupo de mulheres consegue conversar sobre filhos-marido-casa-compras-moda-regime-médico-receitas-cabeleireiro-fofoca-filmes-mãe-viagem-empregada-cachorro-educação-academia-trânsito-segurança-medos-sonhos-problemas-confissões-desejos, com todos os detalhes.
Numa fila de banco, podemos fazer amizade com todos os que estiverem na fila também. Na sala de espera do consultório do ginecologista podemos fazer diversas amigas, com assuntos variadíssimos, como prática sexual na gravidez, os perigos da depressão pós-parto, dicas de amamentação, dietas para recuperar o antigo peso, como administrar as dores de barriga do recém nascido e reconhecer cada tipo de choro, receitas de papinhas, telefones de emergência, tipos de anticonceptivos, endereços de lojas de roupas especializadas, etc.
Agora, imaginem dois homens na antessala do urologista, aguardando para fazer exame de próstata?
Podemos desfilar o novo corte de cabelo, após ficarmos horas no salão, em frente ao marido esperando um elogio para ouvir o resmungo: ficou bom. Ao contrário dos detalhes que daríamos, após eles voltarem do barbeiro: poderia ter aparado mais aqui ou ali; você deixou costeletas? Qual xampu usou?; tingiu o bigode?; está cheio de cabelinhos pela roupa toda; etc.
Mas, a verdade, quero crer, os monossílabos masculinos só podem ter origem no dialeto tupiniquim.
Chiu, quando está assistindo ao futebol. Chiu quer dizer choro. Creio que eles querem dizer para chorarmos, até acabar o jogo, né?! Na cama, mal começa a dizer queri...e já está roncando. Quis dizer dormir, em tupi guarani.
Domingão, pela manhã, ele acorda e diz Embu. Rapidinho arrumamos tudo para passarmos um dia na cidade das artes. Ele nem entende. Embu, quer dizer relaxar, ficar deitado, tranquilo. Reclamamos e eles dizem “OK”, reafirmando o seu desejo de ficarem em casa, tradução literal de oca.
Tem sido assim e assim será, para todo o sempre. Será?
Penso que sou eu quem está lacônica, hoje. Sorry!


PS: Ainda estou arrumando minha oca. Muita correria.
Muita paz! Beijossssss

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

lembranças

Mexe aqui, remexe ali, separa, embrulha, embala, empacota...Entre um espirro e outro, providencio para que tudo se ajeite a fim de eu poder levar tudo para minha nova casa.
Pego a grande caixa com tampa azul, guardada bem no alto do armário, contendo muitas fotos. Imagens coloridas que, aos poucos, formavam um filme em minha mente.
Aquela menina miúda...aquele homem alto...aquela mulher de rosto brando....quem eram?
O da direita....aquele ao centro....aquela, escondidinha logo atrás...
A noiva, menina, de branco, caminhando pelo imenso corredor da igreja...alegre e cheia de esperança, carregada de sonhos, conduzida pelas mãos firmes de seu amado pai, misturando-se com a imagem da pequena garota que recebia o sacramento da comunhão...
O bebê ao meu colo...as caras e bocas dos irmãos queridos, que o tempo tratou de apagar...
Os parentes....os amigos da infância distante e os dos tempos de agora...
Os colegas da escola amada e das empreitadas de trabalho...
Os irmãos do caminho, necessitados ou não, da casa fraterna querida...
Os mestres...os alunos...
As viagens...os caminhos percorridos...a vida mostrada pela lente da câmera fotográfica...
Cada rosto, cada cena, formava e contava a história de minha vida...Lágrimas misturavam-se com gargalhadas sonoras, enquanto as mãos tratavam de guardar com carinho o arsenal de lembranças.
Assim, embalada pelas doces recordações, algumas delas solidificadas por lições amargas, guardei as fotografias com cuidado para que possam ser colocadas em minha nova casa.
Logo estarei lá.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Em Fevereiro...

Muitas situações difíceis pudemos ver, através da televisão, dos jornais, da internet, etc, neste início de ano.
A natureza responde, severamente, ao que a humanidade vem fazendo com ela. É hora da resposta. É hora do ajuste de contas.
Lamentável, mas, compreensível. Porém, é bem doloroso ver tanta desgraça, tanta necessidade.
2010 veio com a oportunidade do repensar, para todos, indistintamente. O caos não escolheu classe social. Todos fomos atingidos. Por todos os cantos do planeta e, em especial, aqui no Brasil, acompanhamos, desolados, o desenrolar do caos. Pudemos ver cenas cruéis. Realmente, há que se fazer algo. Todos nós. Cada um a sua parte e sem demora. Fazemos ou fazemos. São as opções que a humanidade tem.
Bem...A vida segue...
Sabem? Andaram mexendo no meu queijo.
Mudanças acontecem e temos de nos adaptar a elas.
Preciso correr atrás de outros queijos. E, preciso me adaptar às mudanças.
Falando em mudanças, depois de tantos meses de luta, finalmente estou de malas prontas para mudar de casa, de cidade, de ares...Litoral, aí vou eu! Yu huuuuuuu!
Peço a todos vocês, meus queridos amigos leitores, perdoarem-me pela ausência demorada nos blogues. Voltarei com as visitas, bem rapidinho, assim que as coisas estiverem em ordem.
Espero vê-los, em breve.
Rapidamente tenho ido aos blogues amigos, fazendo as leituras, mas, nem sempre, escrevendo comentários. Prometo atualizar-me.
Desejo a todos muita saúde e prosperidade.
Muita paz! Beijossssssss

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Chegou 2010

Depois de ler tantas mensagens de Natal e de Ano Novo e depois de pensar muito sobre tudo o que li, decidi. Vou ser feliz.
Resolvi gostar mais de mim e me respeitar mais. Sem deixar de ser o que tenho sido, mas, simplesmente, melhorar, aprimorar.
Tenho dito, tantas vezes, que somos diferentes e que temos de respeitar as diferenças. Porém, algumas vezes, me pego em flagrante com pensamentos contraditórios a isto tudo.
Sei o quanto é importante construir a unidade e vejo-me no dever de dar o primeiro passo.
Viver é fácil, mas, conviver é o grande desafio. Então, temos de nos munir de muito altruísmo e buscar a harmonia entre os que convivem conosco para melhorar, ainda mais, enriquecendo o produto final que nossa própria vida.
Devemos estabelecer metas, mas, primeiro tem que se definir o que é realmente bom para nós para que possamos ir ao encontro deste ideal maior que é a felicidade.
Vendo tanta tragédia, nestes primeiros dias de 2010, penso que precisamos de pouco para sermos felizes.
Quase sempre reclamamos do que temos e do que somos. Reclamamos do ambiente de trabalho, aspiramos salários melhores quando muitos só queriam ter um salário mínimo que fosse. Reclamamos da comida, da mesmice nos almoços e nos jantares quando muitos só queriam ter ao menos um pedaço de pão.
Reclamamos de nosso corpo que está magro ou gordo demais, de nossos olhos que não são da cor que desejaríamos, da voz que queríamos fosse mais afinada quando muitos só queriam poder enxergar ou poder falar. Reclamamos do barulho do vizinho ou da rua, exigindo silêncio para lermos, para estudarmos, para ouvirmos nossa canção quando muitos só queriam poder escutar o mínimo ruído que fosse. Reclamamos de subir as escadas ou caminhar muito até o trabalho, até a escola ou para qualquer outro lugar quando muitos só queriam ter pés. Reclamamos de nossos pais que queríamos fossem mais cultos, mais antenados e esclarecidos, ou dos filhos que não nos entendem e nos desobedecem, ou de sogras, genros, cunhados e tantos outros quando muitos só queriam poder ter uma família para abraçar, um lar para voltar...
Somos abençoados por estarmos na Terra e por tudo o que temos. Por podermos enxergar, falar, andar, respirar, trabalhar, ouvir e temos muito para agradecer.
A vida é uma dádiva divina. Cuidemos dela sabiamente.
Eu vou cuidar da minha e vou buscar a felicidade.
Feliz 2010! Feliz vida!
Muita paz!